





O relógio despertou às 06:30hs. mas só consegui levantar às sete, desci para descobrir como era o desayuno e me informar sobre cambio e onde teria uma casa de material elétrico para tentar comprar um adaptador para os eletrônicos, pois as tomadas daqui são diferentes. Quando os meninos desceram tivemos a agradável surpresa: 1 xícara de café com leite e 2 media lunas (croissants) de aprox. 10 cm, secos, sem recheio e duros, esse era nosso farto café. Como eu odeio café com leite, tomei um gole de coca velha que tinha viajado 1000km no sol, o Pablo deu um gole no café e desistiu, o Nano mandou para dentro, claro!...Ainda tive mais uma agradável surpresa no café, saber que, na madrugada, o Nano tirou uma barata da nossa cama. Totalmente empanturrados de vento, fomos arrumar as coisas...daí a burra descobriu que com um simples benjamim (é assim que se escreve?...rs) resolvíamos o problema da tomada. Vamos então tirar o atraso do banho e lavar a alma, o chuveiro não esquenta, que ótimo, lá vem a argentina arrumar o chuveiro. Banho tomado, alma lavada, vamos embora...precisávamos cambiar. O Nano super mal humorado de fome, queria comer antes...onde? Não tem onde nem o que comer nesse lugar! Andamos muito até vermos um Mc...o Nano me arrastava pela rua, enlouquecido de fome. E pra fazer o pedido? Que sufoco! Os meninos quase enlouqueceram a atendente, eles me empurravam para a frente, para tentar um contato melhor...rs...Enfim, a coisa foi tão confusa que a menina segurava na barriga de tanto dar risada, eu, no desespero, comecei a falar inglês, foi ridículo, veio mais um atendente tentar ajudar e ninguém parava de rir....os nomes dos lanches são diferentes e não são pedidos pelo número...também quase não há opções. Para hablar la verdad, no compriendemos mierda nenhuma de Espanhol...somos os Caballer mais “Paraguaios” que existe...Hummm...Big Mc, que milagre faz na vida das pessoas. Depois o Nano falava, cantava e dançava. Ótimo, agora podemos cambiar...como? No se aceita reales! Em Banco nenhum. Seguimos viagem até Santa Fé, maior que Paraná, nos perdemos e quando achamos o Banco, descobrimos que o expediente acabava por volta das 12:00hs!!! Casa de Cambio fechava para almoço e reabria às 16:00hs...não podíamos esperar...nos perdemos de novo, caímos numa favela (nenhum barraco de madeira), achada a saída da cidade, seguimos para Córdoba, estradas no mesmo esquema de antes, retas infinitas, um Sol impiedoso e um vento absurdo...Chegamos por volta das 18:00hs, hora em que o comércio estava fervilhando, deixamos o carro numa cochera e fomos a pé procurar hotel e casa de câmbio. Cidade enorme, arquitetura muito antiga, diferente, gostei da agitação daqui, mas sem opções de hotel, a casa de câmbio que reabria às 16:00hs, já tinha fechado de novo às 18:00hs. Depois de andar muito, voltamos ao primeiro, onde fomos muy bien atendidos, deixamos tudo por lá e viemos matar a fome comendo uma pizza de queso (é só o que tem por aqui)...a palavra “opção” não existe na Argentina, pelo menos não até agora. Termino de postar o dia de hoje aqui na pizzeria e volto correndo para tomar um banho. Córdoba fica só como passagem e pernoite.
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