23/09/08 (Terça) – Bahia Blanca / Buenos Aires – 689km
















Eu menti feião no post anterior! Na verdade, a dúvida sobre Mar del Plata foi nesse dia, a caminho de Buenos Aires, claro! Que anta da geografia...mas tem um desconto, o blog já não acontece em tempo real, algumas coisas começam a sumir da memória. Tanto é verdade, que sobre o dia de hoje eu lembro NADA! Lembro só que nos perdemos duas vezes, a primeira entrando numa vila de litoral, numa região onde há vários balneários, onde os meninos viram uma baleia morta na praia e é claro que eu não vi, como sempre! E depois nos perdemos na direção de Três Arroyos, rolou o maior stress da parte do Sr. Mau Humor, mas depois a gente se achou...Desembocamos em Buenos Aires umas 20:30hs mais ou menos, eu acho, por algum bairro afastado de periferia e depois de muuuuuito trânsito fomos “arremessados” na Av. 9 de julho, considerada a Av. mais larga do mundo, com 120m de largura. Foi no meio desse caos que cheguei à conclusão de que realmente seria impossível conhecermos Buenos Aires dessa vez, precisaríamos de tempo para conhecermos a cidade de metrô e táxi, de carro é impossível! Tentei fotografar o obelisco com seus 67m de altura, que fica no cruzamento com a Av. Corrientes, mas foi impossível. Hoje entendo o que o povo do meio do mato no Rio Grande do Sul me dizia, ano passado. A sensação é como chegar em SP, sem nunca ter vindo pra SP, é desesperador. Assino embaixo o que o amigo Viana do mochileiros já havia dito, deve ser o lugar onde os motoristas mais buzinam no mundo! A gente acha os paulistanos loucos...hehehe...é só ir para Buenos Aires de carro, mudamos de idéia rapidinho. Tentamos achar um hotel ali na 9 de julho mesmo, Corrientes e adjacências, impossível, tudo lotado, também, pudera, com a cara de mendiga que eu estava, os gerentes deviam achar que eu ia assaltar. Rodamos muito, até o Nano decidir parar o carro num local proibido mesmo e andarmos um pouco a pé, em vão, tudo lotado, só tinha um com vaga, pulgueiro, claro, pela nossa cara, nossas roupas, era o máximo que conseguiríamos, mas decidimos não ficar. Bom, foi então que, por intervenção divina, como sempre, achamos um legalzinho, café da manhã, estacionamento, internet, limpo, perto da Casa Rosada, tudo como deveria ser. Já era bem tarde, estávamos mortos, fizemos alguma coisa pra comer no quarto mesmo e fomos dormir. No dia seguinte pretendíamos sair da Argentina, será que conseguiríamos sair de Buenos Aires?